Publicado em 03/06/2018 às 14:36, Atualizado em 03/06/2018 às 11:47

Processado pelos pais, homem de 30 anos deixa a casa da família

Michael Rotondo foi expulso de casa por decisão judicial.

Redação,

Michael Rotondo, o homem de 30 anos que foi processado pelos próprios pais, com quem morava, por não ajudar nos custos da casa e com as tarefas domésticas, acatou a decisão judicial e deixou o local na manhã deste sábado, 2, duas horas antes do prazo final ordenado pela Suprema Corte do Estado de Nova York, nos EUA.

Michael disse que seus pais se despediram “mais ou menos” dele. Ele saiu da casa, localizada na cidade de Camillus, em seu próprio veículo, levando alguns objetos pessoais no porta-malas.

De acordo com o jornal The Post Standard, Michael passará a próxima semana em um apartamento alugado pelo Airbnb, na cidade de Syracuse, e depois desse prazo, pretende viver com um primo distante em um local não informado.

Sua história ficou famosa em todo o mundo depois que seus pais, Christina e Mark Rotondo, recorreram à Justiça para expulsá-lo de casa. Antes de tomarem essa decisão, Christina e Mark enviaram cinco avisos por escrito ao filho, e até lhe ofereceram ajuda financeira para que ele se mudasse para um apartamento. Mas nada disso o fez sair da casa dos pais.

Nos avisos enviados a Michael, os pais foram bem claros sobre sua decisão de expulsar o filho. “Medidas legais serão tomadas imediatamente se você não se mudar até 15 de março de 2018”, dizia uma das mensagens.

Em outra carta, chegaram a oferecer 1.100 dólares (4.000 reais) para que ele saísse. “Há empregos disponíveis para aqueles com um histórico profissional ruim como o seu. Consiga um – você precisa trabalhar”, disseram os pais

Durante o processo, Christina e Mark afirmaram que o filho, que voltou a morar com eles há oito anos após ficar desempregado, não ajudava com os custos da casa nem com as tarefas domésticas.

Em sua defesa, Michael afirmou que os avisos encaminhados pelos pais não davam um prazo suficiente para que ele pudesse sair. Ele também alegou que durante os últimos oito anos em que viveu com os pais, não houve acordo para que ele contribuísse com aluguel ou com tarefas domésticas.