O presidente da Itália, Sergio Mattarella, votou neste domingo na cidade siciliana de Palermo para as eleições gerais do país, em meio a uma polêmica devido a um erro na impressão de 200 mil cédulas de votação.
O chefe de Estado depositou o voto em um colégio situado no centro de Palermo por volta das 8h35 (hora local; 04h35 em Brasília), segundo a imprensa italiana.
Em Palermo aconteceu um erro nas cédulas que provocou atrasos e obrigou alguns eleitores a esperarem para votar. Em 200 mil cédulas, alguns nomes dos candidatos não eram os corretos.
A falha foi descoberto durante a madrugada e a delegação do governo decidiu reimprimir todas, mas não chegaram a tempo em vários centros de votação e muitos cidadãos que tinham chegado aos locais no começo da manhã tiveram que esperar.
O fato foi criticado pelo ex-presidente do Senado e líder do partido de esquerda Livres e Iguais (LeU), formado por ex-membros do governamental Partido Democrático, Pietro Grasso, que considerou o ocorrido um "grave erro".
"No dia mais importante da democracia, o das eleições, há atrasos e erros inaceitáveis, espero que isto não desanime os cidadãos a participar", disse Grasso, que se apresenta como candidato numa das circunscrições uninominais de Palermo.
Os italianos contam com um novo sistema eleitoral que foi aprovado nos últimos meses durante o mandato do atual primeiro-ministro interino, Paolo Gentiloni, e que servirá para escolher os 630 deputados e 315 senadores.
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