Publicado em 18/01/2022 às 14:30, Atualizado em 18/01/2022 às 13:52

Israel mantém 4ª dose de vacina e vê onda da Ômicron perder força

Segundo estudo, quarta dose aumenta anticorpos

Redação,
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Divulgação

Israel continuará a oferecer uma quarta dose de vacina contra a covid-19, apesar das descobertas preliminares de que ela não é suficiente para prevenir as infecções pela variante Ômicron do coronavírus. Representante do Ministério da Saúde do país disse hoje (18) que os contágios provocados pela cepa diminuirão em uma semana.

País mais rápido a iniciar campanha de vacinação há um ano, Israel, no mês passado, começou a a quarta dose da vacina -- conhecida como segundo reforço-- aos grupos mais vulneráveis e de alto risco. O país tem adiado a expansão da oferta para a população em geral.

Estudo preliminar, publicado pelo Sheba Medical Center de Israel nessa segunda-feira (17), constatou que a quarta dose aumenta os anticorpos para níveis ainda mais altos do que a terceira, mas "provavelmente" não o suficiente para afastar a altamente transmissível Ômicron.

O diretor-geral do Ministério da Saúde, Nachman Ash, descreveu essas descobertas como "sem surpresas, até certo ponto", pois as infecções pela Ômicron haviam sido detectadas em algumas pessoas após terem recebido a quarta dose.

Mas "a proteção contra morbidade grave, especialmente para a população idosa e em risco, ainda é proporcionada por essa dose e, portanto, convido as pessoas a continuarem vindo para serem vacinadas", disse Ash à Rádio do Exército.

Em declaração nesta terça-feira, o Sheba Medical Center disse que, embora as vacinas da Pfizer e da Moderna em uso atualmente, não forneçam proteção ideal contra a Ômicron, "é importante continuar vacinando a população em risco".

Como outros lugares, Israel tem visto casos de covid-19 em espiral devido à Ômicron, mas não registrou nenhuma morte pela variante. Ash disse que não houve aumento no número de pacientes com covid-19 que precisam de suporte respiratório, um indicador dos casos mais críticos.

"Na próxima semana, começaremos a ver queda nos números, mas ainda temos duas ou três semanas difíceis pela frente", disse ele, acrescentando que computadores do Ministério da Saúde haviam sido sobrecarregados pelo volume de dados de testes desde domingo, interrompendo as atualizações.

Fonte - Agência Brasil