Publicado em 18/10/2024 às 11:24, Atualizado em 18/10/2024 às 15:28
Grupo não irá libertar reféns até retirada israelense de Gaza
O Hamas confirmou nesta sexta-feira (18), por mensagem em vídeo, a morte de seu líder, Yahya Sinwar, um dia após Israel ter anunciado o falecimento do dirigente palestino durante combates em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
"Choramos pela perda do grande líder, nosso irmão martirizado, Yahya Sinwar, Abu Ibrahim", declarou um oficial do Hamas com base no Catar, Khalil Al-Hayya, em vídeo transmitido pela Al Jazeera.
Apesar de todos os membros do comando do Hamas terem sido mortos por Israel, al-Hayya disse que o grupo terrorista continuará lutando e prometeu vingança . Disse que a morte de Sinwar só fortaleceu as bases do Hamas e "será uma maldição para Israel".
Al-Hayya ainda garantiu que os reféns sequestrados em 7 de outubro de 2023 não serão libertos até que Israel cesse os ataques na Faixa de Gaza e retire suas tropas do enclave.
"A morte de nosso chefe e de todos os dirigentes e símbolos só reforçarão nosso movimento e nossa resistência", acrescentou.
Yahya Sinwar
Aos 61 anos, Sinwar era o número 2 na hierarquia do Hamas e assumiu o grupo após a morte do líder político Ismail Haniyeh, assassinado em julho passado, em Teerã, no Irã, em uma operação da inteligência israelense.
Ele era apontado como o principal arquiteto dos ataques perpetrados pelo grupo fundamentalista em território israelense em 7 de outubro de 2023, que mataram 1,2 mil pessoas e desencadearam a guerra na Faixa de Gaza.
Com informações do Portal IG