O governo paraguaio demitiu neste sábado (1º) o ministro do interior, Tadeo Rojas, e o chefe de polícia, Críspulo Sotelo, depois que um jovem de 25 anos morreu baleado durante os protestos no Paraguai, após o Senado aprovar, na sexta-feira (31), a reeleição presidencial.
Segundo a imprensa paraguaia, o tiro foi disparado por um policial durante a invasão da polícia à sede de um partido político na capital, Assunção.
Uma câmera de segurança registrou o momento da invasão do Partido Liberal Radiacal Autêntico (PLRA), de oposição. Ativistas buscaram refúgio no local para fugir dos tumultos na rua. A polícia entrou e disparou balas de borracha, houve correria e Rodrigo Quintana foi atingido na cabeça.
Após a invasão, o Ministério do Interior informou que vai abrir uma investigação para apurara as circunstâncias da morte do ativista.
Testemunhas disseram ainda que vários integrantes estavam se regrupando após os protestos e fugiram para a sede do PLRA por causa da truculência da polícia nas ruas.
A agência de notícias France Presse informa que, entre os feridos pelo impacto das balas de borracha, está o próprio presidente do Congresso, o opositor Roberto Acevedo; Efraín Alegre; e o deputado liberal Edgar Acosta, atingido na boca por um projétil.
Ainda de acordo com a AFP, 211 pessoas foram detidas, entre elas menores de idade, que ficaram alojados na sede do Agrupamento Especializado da Polícia Nacional, declarou uma fonte policial.
Conteúdo - G 1
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