Publicado em 21/06/2018 às 09:00, Atualizado em 20/06/2018 às 17:39

Vídeo de sexo entre alunos no ônibus escolar mobiliza pais e até PM em Três Lagoas

Transporte escolar passa a ter monitores e Secretaria promove ações educacionais.

Redação,
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Divulgação

Um vídeo com imagens de dois adolescentes fazendo sexo oral em um ônibus escolar causou polêmica em Três Lagoas.

Os alunos estudam na rede estadual de ensino na área rural e não há informações sobre quando as imagens foram gravadas. O compartilhamento das imagens mobilizou vários setores da sociedade e fez a Prefeitura colocar monitores dentro dos veículos.

Além disso, a Polícia Militar fará campanhas educacionais para alertar o público. Os pais se mobilizaram para acompanhar os ônibus.

O vídeo começou a ser disseminado nas redes sociais a partir de segunda-feira (18) e gerou uma discussão sobre a presença de monitores nos ônibus escolares. Procurada pelo Jornal Midiamax, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura afirma, em nota, que dois monitores foram mobilizados para acompanhar o trajeto dos alunos. “Além disso, duas mães voluntárias foram autorizadas e também vão acompanhar os alunos nos próximos 15 dias quando novos procedimentos serão adotados”.

A Secretaria também afirma que o MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) já foi comunicado sobre o ocorrido entre os alunos e que a Prefeitura elabora um projeto com ações educativas contínuas junto a estudantes que utilizam o transporte escolar. “Um amplo trabalho deverá incluir também os pais, motoristas e demais responsáveis pelo transporte dos alunos. A Secretária solicitou apoio também da Polícia Militar”, diz.

A Secretaria ressalta que as ações integradas entre os órgãos deverão nortear medidas para evitar atos inconvenientes nas dependências de veículos escolares. A polêmica também chegou à Câmara Municipal de Três Lagoas, que discutiu sobre a necessidade de monitores nos ônibus escolares na sessão desta terça-feira (19).

Segundo o MPE, a informação chegou de forma extraoficial ao órgão. A entidade informou, no entanto, que a Prefeitura já está adotando as medidas necessárias para coibir que a prática volte a acontecer e que, por isso, não entrará na história.