A prisão preventiva de Daniel Alves na Espanha, após denúncias de agressão sexual, resultou em perdas econômicas para o lateral brasileiro. Desde que foi detido no último dia 20 de janeiro, o atleta perdeu contratos importantes com o clube em que jogava e com antigos patrocinadores.
O primeiro vínculo encerrado foi justamente o mais importante financeiramente. No mesmo dia da prisão, o Pumas (MEX) rescindiu o contrato com Daniel Alves por justa causa. O acordo era válido até junho de 2023 e garantia 300 mil euros (cerca de R$ 1,6 milhão) por mês ao jogador. Ele, portanto, deixará de ganhar R$ 10 milhões que teria direito até o meio do ano.
Além de deixar de receber os salários previstos, Daniel Alves pode ter que pagar uma indenização ao Pumas. O clube mexicano exige o pagamento de R$ 25,5 milhões (5 milhões de dólares) pela infração dos termos de comportamento presentes no contrato. O assunto pode parar na Fifa.
Outro tipo de prejuízo é em relação aos acordos comerciais. Após dias de silêncio, três patrocinadores romperam o contrato com o lateral: a casa de apostas 1xBet, a loja Ethika e a startup brasileira Hygia Saúde.
De acordo com o jornal As, da Espanha, esses contratos de publicidade rendiam entre 30 mil e 50 mil euros (R$ 166 mil e R$ 277 mil) por direitos de imagem. Os valores ingressavam na conta de Daniel Alves por meio de uma de suas empresas com domicílio fiscal em Barcelona.
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