Publicado em 15/01/2024 às 13:27, Atualizado em 15/01/2024 às 13:33
Em 2023, o valor médio repassado pelo programa foi de R$ 670,36
De março a dezembro do ano passado, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome bloqueou 60.984 benefícios do Bolsa Família, programa de transferência de renda, em Mato Grosso do Sul. A informação é do Campograndenews.
No Brasil, foram 8,4 milhões de famílias bloqueadas. Os dados foram divulgados no domingo (dia 14) pelo Metrópoles, que obteve os números por meio da Lei de Acesso à Informação. Após esse bloqueio para checagem, o número de benefícios efetivamente cancelados foi de aproximadamente 3,7 milhões.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o bloqueio tem por efeito: incentivar a família a esclarecer ou regularizar as situações, identificadas no monitoramento e acompanhamento familiar, que ensejaram o bloqueio do benefício; impedir a retirada de parcelas disponibilizadas que ainda não foram sacadas, até a regularização da situação identificada; e impedir a retirada de novas parcelas geradas para os meses posteriores, até a regularização da situação identificada.
O processo de averiguação inclui desde pessoas que se declaravam como família unipessoal, mas na verdade faziam parte de núcleos familiares maiores, até beneficiários já falecidos ou com renda acima das regras de elegibilidade do Bolsa Família.
Em 2023, o valor médio repassado às famílias foi de R$ 670,36, chegando a atingir R$ 721,88. Em 2022, o benefício médio foi de R$ 394,48.
Retrato - No balanço do ano, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Mato Grosso do Sul registrava 213,9 mil famílias inscritas, sendo 88% chefiadas por mulheres, com benefício médio de R$ 693,28.
Campo Grande era o município com maior número de famílias: 59,5 mil beneficiários e transferência de R$ 40,8 milhões. Na sequência, apareciam Dourados (14,1 mil famílias), Corumbá (10,3 mil) e Ponta Porã (9,5 mil).