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17/08/2016 às 18:05, Atualizado em 17/08/2016 às 18:11

"Transparência da Rio-2016 é péssima", diz chefe de fiscalização dos Jogos

“Péssima”. Assim o procurador da República Leandro Mitidieri, coordenador do grupo de trabalho do MPF (Ministério Público Federal) voltado à fiscalização da Olimpíada, qualifica a transparência do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Mitidieri é um dos responsáveis pela ação que barra a injeção de dinheiro público no órgão. O repasse, que pode chegar a R$ 270 milhões, é tido pelos organizadores dos Jogos Rio-2016 como essencial para a realização da Paraolimpíada, que começa no dia 7.

Em entrevista ao UOL Esporte, Mitidieri contestou que essa ajuda financeira seja primordial para os Jogos Paralímpicos. Lembrou ainda que nenhuma dúvida estaria pairando sobre a Paraolimpíada caso o Comitê Rio-2016 adotasse uma medida simples: divulgasse todas as suas contas.

“A liminar da Justiça tem uma condição simplória: para receber recursos públicos, o Comitê Rio-2016 tem que abrir as contas”, explicou Mitidieri. “O comitê não compreendeu que, ao realizar um evento público, com recursos públicos, é preciso prestar contas. Sua transparência é péssima.”

Fonte - UOL

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