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16/02/2019 às 10:00, Atualizado em 15/02/2019 às 21:17

Suspeito de envenenar agentes penitenciários com café é absolvido

A assessoria do TJ/MS informou que provas obtidas pela defesa (gravações do videomonitoramento), mostram a circulação de vários presos e outras pessoas no mesmo local em que o café dos agentes estava.

De acordo com assessoria do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Reginaldo Soares da Silva foi absolvido por falta de provas. O réu é acusado de envenenar seis agentes penitenciários no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste em Campo Grande, no dia 20 de abril de 2016.

À época, o sindicato da categoria e a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), disseram ao portal G1 que a suspeita era que os agentes teriam sido envenenados após ingerirem café no local.

Em 20 de abril de 2016, o café da manhã foi servido na penitenciária às 8h30. Por volta de 9h15, um dos agentes começou a passar mal e, em seguida, outros cinco servidores também tiveram vômito, diarreia e outros sintomas. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionado e imediatamente eles foram socorridos.

Responsável pelo Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox), em Campo Grande, o médico Sandro Trindade Benites, foi acionado e atendeu as vítimas. Na ocasião, o profissional suspeitou de intoxicação por medicamento e envenenamento por herbicida.

A assessoria do TJ/MS informou que provas obtidas pela defesa (gravações do videomonitoramento), mostram a circulação de vários presos e outras pessoas no mesmo local em que o café dos agentes estava, levantando dúvida sobre a acusação do réu. Em razão disso, conforme o Código Penal, há dúvida e o réu deve ser absolvido.

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