Publicado em 28/11/2018 às 13:02, Atualizado em 28/11/2018 às 13:00

Superintende da Polícia Federal em MS aceita convite e comandará órgão no Paraná

Antes de vir para MS, Flores atuou no Espírito Santo e já atuou em Curitiba em importantes fases da Lava Jato.

Redação,
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O delegado da Polícia Federal Luciano Flores (Foto: Arquivo Midiamax)

O superintende da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, delegado Luciano Flores, foi escolhido nesta semana pelo novo superintende do órgão Maurício Valeixo para substituí-lo como superintende do Paraná. Segundo fontes ligadas ao delegado, ele aceitou o convite e deve deixar a chefia em MS.

Valeixo foi escolhido pelo futuro Ministro da Justiça e Segurança Sérgio Moro. Flores assumiu o órgão no Estado há oito meses, após Ricardo Cubas César, que estava no cargo desde 2015.

Antes de vir para MS, Flores atuou no Espírito Santo e já atuou em Curitiba em importantes fases da Lava Jato. Ele foi o responsável pela condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2016 e também conduziu a prisão de José Dirceu.

Ainda não foi informado quem deve assumir a chefia no Estado.

Mudanças em MS

Em entrevista ao Jornal Midiamax na semana passada, o superintendente afirmou que acredita em aumento no orçamento da PF, o que deve resultar em investigações com mais tecnologia.

“A Polícia Federal de MS está otimista porque haverá incremento no orçamento e aquisição de equipamentos e tecnologias para ajudar nas investigações”, afirmou Flores, ressaltando que mais recursos poderão vir da Loteria Federal para a corporação.

O superintendente afirmou, ainda, que os nomes indicados por Moro para integrar o primeiro escalão da PF “já demonstraram grande capacidade de trabalho, possuem currículos consistentes e por isso podemos esperar a continuidade de uma boa gestão da PF”.

Flores afirmou, ainda, que com os nomes indicados pelo futuro ministro, a expectativa é que seja formada força-tarefa, tanto na PF quanto no Ministério da Justiça, para combater corrupção. “Todos imbuídos no combate da corrupção e do crime organizado”.