Nos últimos meses, denúncias sobre a sujidade do Rio da Prata e também a seca em trecho de quase 7 quilômetros no curso do rio resultaram na instauração de um inquérito civil, por parte do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Em 12 de julho, a notícia de fato apresentada foi convertida em inquérito. Isso após monitoramento no rio, entre Jardim e Bonito, que identificou várias fragilidades.
Entre os dias 29 de junho e 3 de julho, foi realizado o monitoramento do Rio da Prata pela Guarda Mirim Ambiental, sob supervisão. Assim, inicialmente foi identificada a fragilidade da mata ciliar.
Também outra preocupação é a redução das chuvas. Mais do que isso, foi identificada uma pequena barragem feita com sacos cheios de terra vermelha, o que seria uma violação das leis ambientais.
Na notícia de fato que trata do turvamento e lameamento das águas do Rio da Prata, após o desemboque do afluente Rio Verde, o Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim chega a afirmar que o risco é de que a coloração cristalina das águas reste irrecuperável.
Seca
Durante o trajeto feito pelo grupo para monitorar o rio, foi identificado um trecho de 6,9 quilômetros de seca. No entanto, não foi possível a identificação da situação da ruptura do fluxo.
Com isso, o grupo pede a intervenção do MPMS e do poder público. Uma alternativa seria a criação de uma Unidade de Conservação, para preservação e uso sustentável, protegendo o Rio da Prata.
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