Buscar

18/07/2024 às 13:36, Atualizado em 18/07/2024 às 12:46

Sujeira e seca em trechos do Rio da Prata viram alvos de inquérito civil após monitoramento

Barragem criada em trecho do rio foi identificada

Cb image default
Divulgação

Nos últimos meses, denúncias sobre a sujidade do Rio da Prata e também a seca em trecho de quase 7 quilômetros no curso do rio resultaram na instauração de um inquérito civil, por parte do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Em 12 de julho, a notícia de fato apresentada foi convertida em inquérito. Isso após monitoramento no rio, entre Jardim e Bonito, que identificou várias fragilidades.

Entre os dias 29 de junho e 3 de julho, foi realizado o monitoramento do Rio da Prata pela Guarda Mirim Ambiental, sob supervisão. Assim, inicialmente foi identificada a fragilidade da mata ciliar.

Também outra preocupação é a redução das chuvas. Mais do que isso, foi identificada uma pequena barragem feita com sacos cheios de terra vermelha, o que seria uma violação das leis ambientais.

Na notícia de fato que trata do turvamento e lameamento das águas do Rio da Prata, após o desemboque do afluente Rio Verde, o Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim chega a afirmar que o risco é de que a coloração cristalina das águas reste irrecuperável.

Seca

Durante o trajeto feito pelo grupo para monitorar o rio, foi identificado um trecho de 6,9 quilômetros de seca. No entanto, não foi possível a identificação da situação da ruptura do fluxo.

Com isso, o grupo pede a intervenção do MPMS e do poder público. Uma alternativa seria a criação de uma Unidade de Conservação, para preservação e uso sustentável, protegendo o Rio da Prata.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.