A Feserp (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais do Estado de Mato Grosso do Sul) definiu na segunda-feira (6) que reivindicará reajuste salarial de 15% em 2023. Essa foi a primeira reunião neste ano para estabelecer o valor.
A data-base para reajuste dos servidores vence no mês de maio. No encontro, ficou estabelecido que os reajustes devem se balizar no acumulado da inflação dos últimos 30 meses.
A Federação quer repor a perda inflacionária de 5,79% em 2022 e 4,96% em nos 18 meses ao longo dos anos 2020 e 2021. Além disso, os sindicalistas querem vale-alimentação de R$ 500 para os servidores que recebem menos de cinco salários mínimos mensais.
“A ampliação da escala de trabalho de seis para oito horas impactou demasiadamente sobre o custo suportado pelos trabalhadores no intervalo intrajornada”, esclareceu a presidente da Feserp, Lílian Fernandes.
A reivindicação do aumento salarial está com base na Lei Complementar 173. Ela permitiu aos Estados e Municípios receberem recursos federais para o combate à pandemia de coronavírus. Algumas das ações previstas no texto são a limitação à contratação de pessoal e proibição de reajustes para servidores.
A Feserp informou que cada sindicato negociará de forma separada as questões financeiras de cada categoria. Um cronograma, segundo a Federação, será elaborado com as datas e pautas dessas negociações.
Por fim, outra reivindicação prevista pela Federação para este ano envolve as modalidades de trabalho. A presidente da Feserp quer discutir quais atividades são mais adequadas e produtivas para o modo presencial ou home office.
Outra pauta é o término do desconto previdenciário de 14% das pessoas que recebem aposentadoria com valor abaixo do teto salarial, que atualmente está em R$ 7.507,00.
Com informações do Campograndenews
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