Publicado em 31/01/2024 às 11:02, Atualizado em 31/01/2024 às 01:09

Programa da UEMS acolhe imigrantes, ensina Língua Portuguesa e cria novas oportunidades

Moradora em Nova Andradina aprendeu a língua portuguesa

Redação,
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Foto - Arquivo pessoal

A migrante do Egito, Hager Farhat Mohamed, de 25 anos, nasceu em Fayoum e está há quase dois anos no Brasil. Ela reside em Nova Andradina com o marido e dois filhos.

Chegou ao país sem saber nada da comunicação em língua portuguesa e com as aulas do UEMS Acolhe no curso de “Português para Migrantes Internacionais: Módulo Acolhimento” ela aprendeu o idioma e agora pode produzir e vender pães árabes na cidade.

"Antes de ir para Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), eu não sabia de nada, então não poderia responder se me perguntassem meu nome ou de onde eu era. No curso me incentivaram a falar na frente das pessoas. Eu era muito tímida e não sabia falar, mas agora posso!", conta Hager.

Ela iniciou vendendo pães na maior feira de Nova Andradina, mas agora vende apenas por encomendas diretamente em sua casa, pois precisa cuidar dos filhos pequenos. "Aprendi a fazer esse pão no Egito com minha avó e minha mãe, muita gente adora e vem em casa pedir. Agora não estou vendendo pães na feira, mas quero voltar", ressalta.

A história de Hager Mohamed demonstra que a inclusão social também é feita por meio da língua Portuguesa. O curso também contribuiu na vida de Stênio Archelus, de 35 anos, que está no Brasil há 12 anos. Ele é Haitiano e ao chegar no Brasil morou no Rio de Janeiro, um amigo que morava em Dourados indicou para ele a cidade, ele se mudou e está em Dourados há mais de quatro anos.

Stênio é microempreendedor da área da construção civil e o curso de língua portuguesa o ajudou a se comunicar melhor no trabalho e com seus clientes, "no curso eu gostei tudo, me ajudou a conhecer mais a cultura, fazer novas amizades, me comunico mais. O curso é muito bom", destaca.