Publicado em 21/11/2022 às 15:04, Atualizado em 21/11/2022 às 17:08

PRF alega falta de verba e decide limitar serviços de manutenção em viaturas

No documento, a Divisão de Frota afirma que todo serviço de manutenção considerado não essencial em qualquer veículo da PRF precisará ser aprovado pela Direção-Geral antes de ser feito

Redação,
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Divulgação

A Direção-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviou um ofício às superintendências regionais no qual informou que, diante da falta de recursos, os serviços de manutenção em viaturas serão limitados.

O ofício, ao qual a GloboNews teve acesso, foi enviado no último dia 11. O g1 procurou os ministérios da Justiça (ao qual a PRF é vinculada) e da Economia (responsável pelo orçamento do governo), porem não oi respondido.

No documento, a Divisão de Frota afirma que todo serviço de manutenção considerado não essencial em qualquer veículo da PRF precisará ser aprovado pela Direção-Geral antes de ser feito.

O motivo, segundo o órgão, são as "limitações no orçamento" originalmente disponibilizado para o ano de 2022.

Serviços não essenciais

Saiba abaixo quais são os serviços considerados não essenciais pela PRF para manutenção das viaturas:

Manutenção mecânica corretiva;

Manutenção elétrica;

Lavagem, aspiração, lubrificação, polimento e cristalização;

Lanternagem e funilaria;

Pintura;

Estofagem;

Chaveiro automotivo, incluindo fornecimento de chaves e cartões de ignição automotiva;

Manutenção de ar condicionado automotivo;

Fornecimento de peça, componente e/ou acessório automotivo;

Fornecimento de extintores de incêndio e cargas;

Reparo e substituição de acessórios veiculares policiais luminosos e sonoros;

Plotagem, adesivagem e envelopamento;

Blindagem automotiva (serviços, materiais e peças).

Itens de segurança

A PRF, no entanto, afirma que os serviços de manutenção preventiva, principalmente as relacionadas a itens de segurança, podem ser realizados normalmente.

No ofício, a PRF informou que negocia com o Ministério da Justiça e com o Ministério da Economia para viabilizar a complementação orçamentária, mas admite que “as tratativas não se resolvem com a mesma agilidade com que executamos nossos contratos, sendo necessário a tomada de ações mais enérgicas com vistas a impedir que a PRF execute valores acima de seu orçamento”.