Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) a nova política de preços do gás de cozinha, diesel e gasolina, encerrando a subordinação aos valores internacionais de paridade de importação. A partir de agora, os principais critérios serão o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a estatal.
Desta forma, o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha), diesel e gasolina terão preços menores nas distribuidoras. Confira os novos valores:
Gasolina: de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (redução de R$ 0,40, queda de 12,6%)
Diesel: de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (redução de R$ 0,44, queda de 12,8%)
GLP: de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo (redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, queda de 21,3%)
De acordo com a empresa, o custo alternativo do cliente leva em consideração opções de fornecedores de produtos semelhantes ou substitutos, enquanto o custo marginal da petrolífera é baseado nas diferentes alternativas disponíveis, como produção, importação e exportação dos produtos.
O diretor-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, comenta que ainda não há estimativa sobre os preços no Estado, mas o entendimento é que, ao menos, haverá menos alterações nos preços de combustíveis em curtos espaços de tempo, o que provocava dificuldade no orçamento em anos anteriores.
Nova política - A política adotada tem como premissas a competitividade de preços em cada mercado e região, a otimização dos ativos de refino e a busca por rentabilidade sustentável. Segundo o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, a empresa visa considerar sua participação e preços competitivos em cada segmento, ao mesmo tempo em que busca a rentabilidade de forma sustentável.
A estatal enfatiza que os reajustes nos preços serão feitos sem uma periodicidade definida, evitando repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio para os consumidores brasileiros.
A nova estratégia também visa manter preços competitivos que permitam a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico da Petrobras.
A decisão promete reafirmar compromisso com geração de valor e sustentabilidade financeira de longo prazo, buscando equilíbrio com o mercado e proporcionando aos clientes maior previsibilidade por meio da contenção de flutuações abruptas nos preços.
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