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22/05/2022 às 10:00, Atualizado em 22/05/2022 às 00:54

Personal trainer é indiciado por agredir ex-morador de rua flagrado com esposa no DF

Ex-morador de rua não foi indiciado por nenhum crime

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Divulgação

O personal trainer Eduardo Alves, acusado de ter espancado o ex-morador de rua Givaldo Alves de Souza, 48 anos, foi indiciado, na sexta-feira (20). O caso aconteceu após o educador físico flagrar sua esposa tendo relação sexual com sua esposa dentro de um carro, na noite do dia 10 de março, em Planaltina (DF).

A investigação foi concluída pela 16ª Delegacia de Polícia Planaltina (DF). Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que avaliará se é cabível oferecer denúncia. O morador de rua não foi indiciado por nenhum crime.

Segundo o site Metrópoles, na ocasião do fato, o Eduardo procurava a esposa pelas ruas de Planaltina. Segundo o homem, a mulher havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava.

Sem ter notícias dela, ele iniciou uma busca e a encontrou tendo relações sexuais com Givaldo dentro do veículo. O personal atacou o sem-teto e, posteriormente, os envolvidos foram encaminhados à 16ª Delegacia de Polícia do DF.

Eduardo Alves afirmou por meio de nota, que agrediu Givaldo, pois achava que a esposa estava sendo estuprada. A mulher teria contado a um amigo e à polícia que a relação foi consensual, mas Eduardo disse que ela estaria tendo um “surto psicótico” e, por isso, não teria capacidade de consentir uma relação sexual.

Ainda conforme o Metrópoles, por meio de nota, os advogados Mathaus Agacci e Anderson Almeida, que representam Givaldo Alves, disseram que “não houve estupro de vulnerável”. “Na realidade, as investigações foram concluídas apontando Givaldo tão somente como vítima de brutais e covardes agressões perpetradas por Eduardo Alves de Sousa, que restou indiciado pelo crime de lesões corporais”, diz o texto.

“A mulher tem enfermidade psiquiátrica. A questão é que não tinha como o Givaldo perceber, pelas peculiaridades do caso concreto que foram apuradas”, acrescentou Mathaus Agacci.

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