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24/01/2022 às 10:30, Atualizado em 24/01/2022 às 00:03

OMS prevê fim da pandemia na Europa após a Ômicron

Organização Mundial da Saúde afirmou, porém, que 60% dos europeus ainda devem ser infectados até março

A variante Ômicron pode acelerar o fim da pandemia na Europa, de acordo com o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) . Ele disse, no entanto, que a mutação do vírus ainda pode infectar 60% dos europeus antes de março.

"É plausível que a região esteja se aproximando do fim da pandemia", disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, à agência de notícias AFP. "Assim que a onda Ômicron diminuir, haverá uma imunidade global por algumas semanas e meses, seja por causa da vacina ou porque as pessoas terão sido imunizadas pela infecção, e também uma queda por causa da sazonalidade", acrescentou, destacando que, mesmo assim, é necessário ter cuidado devido à versatilidade do coronavírus.

A organização espera que haja "um período de calma antes do possível retorno da Covid-19 no final do ano", mas não necessariamente a volta da pandemia.

A Europa, porém, não está em uma "era endêmica", isto é, que é possível prever o que vai acontecer. "Este vírus tem sido uma surpresa mais de uma vez. Portanto, temos que ser cautelosos", afirmou Kluge.

Os casos na África do Sul, onde a Ômicron foi detectada pela primeira vez , vêm diminuindo nas últimas quatro semanas.

Estados Unidos

Neste domingo (23), o conselheiro da Casa Branca para pandemias nos Estados Unidos, Anthony Fauci, disse que poderia haver uma reviravolta na situação do país em relação à Covid-19. Segundo Fauci, a atual onda de Ômicron estava atingindo o pico dos EUA e os casos da doença poderiam cair para níveis administráveis nos próximos meses.

"O que esperamos é que, à medida que chegarmos nas próximas semanas ou meses, veremos em todo o país o nível de infecção aumentar abaixo do que chamo de área de controle", disse ele em entrevista à rede ABC .

De acordo com ele, isso não significa que o vírus será erradicado, já que as infecções ainda vão continuar, mas elas não "perturbarão a sociedade". "Esse é o melhor cenário", afirmou.

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