Publicado em 04/12/2016 às 14:00, Atualizado em 04/12/2016 às 15:01

Número de famílias endividadas atinge menor percentual desde 2012

O percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu na comparação mensal: de 23,8% para 23,4%. Já na comparação anual, no entanto, houve um aumento: em novembro de 2015, o total era de 22,7%.

Redação,
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Tempo médio de atraso nas contas ficou em 63,3 dias

Divulgação/Agência Brasil

O número de famílias endividadas no Brasil atingiu o total de 57,3% em novembro, o menor patamar desde julho de 2012.

Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em outubro, esse total era de 57,7% e, há um ano, era de 61%.

De acordo com a CNC, as dívidas estão entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

O percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu na comparação mensal: de 23,8% para 23,4%. Já na comparação anual, no entanto, houve um aumento: em novembro de 2015, o total era de 22,7%.

Em relação ao mês passado, também caiu o percentual das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes: 9,1% em novembro ante 9,4% em outubro. No mesmo período do ano passado, o total era de 8,5%.

A proporção das que se declaram muito endividadas também melhorou entre os meses de outubro e novembro – com queda de 14,2% para 14,1%. Na comparação anual, houve alta de 0,7 ponto percentual.

Entre as famílias com conta ou dívida em atraso, o tempo médio foi de 63,3 dias. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas é de sete meses, sendo que 33,5% possuem dívidas por mais de um ano.

Além disso, 21,3% afirmaram ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.

O cartão de crédito foi apontado por 77,2% das famílias como o principal tipo de dívida, seguido de carnês (14,3%) e financiamento de carro (10,5%).

Fonte: Portal Brasil