O registro de posse ativos de arma de fogo em Mato Grosso do Sul cresceu 106% durante o governo Bolsonaro. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que, em 2017, haviam 12.023 registros de posse, enquanto que, em 2022 saltou para 24.799.
As regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil concentram a maior quantidade de armas de fogo adquiridas nos últimos quatro anos, quando se considera a proporção por número de habitantes.
No Sul do país, foram 1.061,8 armas recadastradas a cada grupo de 100 mil habitantes. Na Região Centro-Oeste, a taxa foi de 1.034,5. Ambos os números estão bem acima dos índices registrados em outras regiões do país.
Nos últimos 4 anos, registro de posse de arma em MS cresceu 106%
Em números absolutos, o estado do Espírito Santo foi o que mais registrou aumento de quantidade de registros ao longo de quatro anos, saltando de 14.044 para 51.908, alta de 269%. Em seguida vem Mato Grosso, de 19.978 para 63.338, crescimento de 217%.
Decreto
Na semana passada o governo Lula editou decreto sobre controle de armas no país. A principal mudança foi a redução de armas e munições acessíveis a civis, incluindo caçadores, atiradores e colecionadores registrados.
Foi também restabelecida a distinção entre as armas de uso dos órgãos de segurança e as armas acessíveis a cidadãos comuns. Não é mais permitido que caçadores, atiradores e colecionadores transitem com armas municiadas.
Houve redução da validade dos registros de armas de fogo e está prevista a migração progressiva da competência de fiscalização das atividades que envolvem armamento, do Exército para a Polícia Federal.
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