Conforme informações do Governo do Estado, Mato Grosso do Sul se destaca como o primeiro estado do país a adotar o sistema de Integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF). Além disso, o Estado busca o certificado de Estado Carbono Neutro até 2030, fatores que fazem MS ser um destaque no ramo.
Segundo o Governo do Estado, já são mais de 3 milhões de hectares em Mato Grosso do Sul utilizando o ILPF.
De acordo com o superintendente de Agricultura e Pecuária da Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro) Rogério Beretta, o Estado conta com inúmeros programas de incentivos a boas práticas agropecuárias.
“Temos um desafio muito grande que é produzir alimentos com mais sustentabilidade. Por isso, desde o ano passado, a Semagro firmou no ano passado um compromisso de zerar as emissões de gases no Estado até 2030”, destaca.
O superintendente da Semagro frisou, ainda, a realização de ações para melhoria na logística, com a reativação de ferrovias que têm menor emissão de carbono na natureza.
“Um dos importantes programas hoje no Estado é o da mudança nos modais de logística. Temos aí o projeto da Rota Bioceânica, que é um programa importantíssimo e que já foi classificado como a Nova Rota do Panamá”, disse.
“Todos nossos programas de logística visam reduzir o uso de rodovias e caminhões que são movidos a diesel” finalizou.
Segundo Beretta, há, ainda, a geração de energias renováveis do Estado.
“Temos a geração hidráulica nos rios. Então a questão da energia renovável é muito forte. Não podemos deixar de citar o programa de energia solar implementado no Pantanal. São 2.700 pontos de geração”, salientou.
Outro ponto apresentado por Beretta foi o programa de destinação de lixo e resíduos sólidos.
“As empresas têm que recolher o material oriundo dos seus produtos vendidos no Estado ou tem que compensar com crédito uma ativação”, explicou.
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