Publicado em 30/08/2016 às 20:00, Atualizado em 30/08/2016 às 20:52
Manifestantes pedem melhora na sinalização de BR e MS
As mortes nas rodovias BR-158 e MS-306 desencadearam protesto de duas horas envolvendo moradores de Cassilândia. As duas estradas cortam a cidade e um dado extraoficial indica que cerca de 80 pessoas já morrem no trecho nos últimos anos.
Moradores de Chapadão do Sul, de Costa Rica, que são cortadas pela MS-306; e de Paranaíba, onde passa a BR-158, também realizaram protesto pedindo mais segurança.
De acordo com informações de manifestantes ao O Jornal, de Cassilândia, os principais problemas nesses locais são a falta de manutenção nas rodovias e a imprudência dos motoristas.
Para realizar o protesto, os organizadores montaram o movimento "Juntos pela vida, chega de mortes nas rodovias BR-158 e MS-306". Hoje, um grupo fechou as vias para tentar chamar a atenção dos governos do Estado e da União.
Os manifestantes pedem que haja duplicação e que o trâmite da obra seja feito em regime de urgência.
As rodovias são muito utilizadas por caminhões e o trânsito deles ficou prejudicado hoje na altura do Posto Independência.
"Cada vida retirada das rodovias são importantes para sua família: pais, filhos, esposas e amigos. As pessoas que utilizem essas rodovias não devem abusar da velocidade, não ultrapassar em faixa continua, não forçar a ultrapassagem", divulgaram os organizadores de protesto, em nota.
Estudantes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), que tem um campus na proximidade da MS-306, participaram do ato. Eles querem que haja construção de rotatória no acesso à instituição, que fica a cinco quilômetros da cidade.
RESPOSTAS
A BR-158 tem administração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Apesar da Superintendência do órgão ficar em Campo Grande, é a regional de Três Lagoas que atua nas cidades onde houve o protesto.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa, que informou que irá averiguar se há projeto para melhoria da segurança na rodovia.
A MS-306 é de responsabilidade do governo do Estado e não foi possível identificar se há possibilidade de intervenção para melhorar a questão de segurança para se evitar novos acidentes e mortes.
Fonte - Correio do Estado