O ministro da Educação, Mendonça Filho, ressaltou a urgência na reforma do Ensino Médio. Na Câmara dos Deputados, aproveitou para defender e justificar a celeridade do processo.
"Estamos com o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) estagnado desde 2011. O desempenho em português e em matemática é o mesmo desde 1997 e temos 1,7 milhão de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam nem trabalham", enumerou.
O tema foi debatido por Mendonça Filho durante audiência pública na Comissão de Educação. Na ocasião, os deputados também abordaram a questão da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que regula despesas do governo federal pelas próximas duas décadas.
"A PEC não tira um centavo da educação. Uma recessão, como a que vivemos, é o que tira o dinheiro da educação. Foi estabelecido um teto global vinculado à inflação para despesas do governo", esclareceu.
Segunda aplicação do Enem
Alguns deputados questionaram pontos como os R$ 10,5 milhões que serão destinados à realização de uma nova aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em razão das ocupações de locais de provas.
"Eu me orgulho em dizer que passei madrugadas em claro para que o Enem fosse realizado da melhor forma possível para 97% dos inscritos. Garantimos condições para que 8,6 milhões de estudantes fizessem a prova, e isso, para mim, significa que o Enem foi um sucesso", afirmou o ministro.
Fonte - Portal Brasil
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