Mesmo com alta dos combustíveis anunciada pela Petrobras na última quinta-feira (10), o presidente do Sindicargas (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas do Estado de Mato Grosso do Sul), Gilmar Ribeiro da Silva, descartou a possibilidade de greve.
No entanto, o atual cenário aponta para a probabilidade de demissões nas transportadoras. “É uma situação extremamente delicada. Sabemos que o impacto será diretamente nas transportadoras, mas é algo que afeta toda a cadeia, pois com o frete mais caro devido à alta dos combustíveis, provavelmente haverá redução nas contratações", sinalizou.
Segundo ele, o momento pede diálogo, renegociações entre transportadoras e clientes para um reajuste que não onere apenas um lado e compreensão de todos para uma solução que impacte o menos possível.
Há quase dois meses a petroleira não anunciava reajustes para as refinarias. "Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras", informou a estatal, em comunicado.
Com informações do Campograndenews
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