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31/01/2024 às 07:00, Atualizado em 30/01/2024 às 23:25

Mato Grosso do Sul teve 393 mil novas carteiras assinadas em 2023

Comparado ao ano anterior, houve um aumento de 7,20% no número de empregos formais em 2023

Mato Grosso do Sul registrou a criação de 393.765 novas carteiras assinadas em 2023, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta terça-feira (30) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

O levantamento do Caged mostra que o Estado apresentou um aumento de 7,20% no número de empregos formais em 2023, em comparação com 2022, que totalizou 367.314 admissões.

Por outro lado, o número de demissões aumentou em 11,98% em relação ao ano passado. Em 2022, foram 326.666 pessoas desligadas, enquanto em 2023 foram contabilizados 365.779 desligamentos .

O balanço geral revela um saldo positivo de 27.986 empregos gerados em 2023, que resultou em um estoque atualizado de 624.894 trabalhadores com carteira assinada em Mato Grosso do Sul.

Os setores econômicos que mais empregaram no estado no ano passado foram os Serviços (10.356), seguido pelo Comércio (5.521), Indústria (5.338), Agropecuária (5.100) e Construção Civil (2.671).

A pesquisa também mostra que, em 2023, a faixa etária que teve maior número de admissões foi de jovens entre 18 e 24 anos, com 6.877 admissões. Em contrapartida, essa faixa etária teve 8.228 desligamentos no mesmo período.

Em relação ao gênero, os homens foram os que mais ingressaram no mercado formal, com 13.875 admissões, enquanto as mulheres registraram 9.275 admissões em 2023.

Nacional - Em nível nacional, o Brasil registrou um saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023. No período de janeiro a dezembro, foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.

O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o crescimento do emprego formal em 2023, com a criação de 886.256 postos. O comércio gerou 276.528 postos, seguido pela construção com 158.940, indústria com 127.145, e agropecuária com 34.762 postos.

A maioria das vagas criadas em 2023 foi ocupada por homens (840.740), enquanto as mulheres preencheram 642.892 novos postos. A faixa etária de 18 a 24 anos teve o maior saldo, com 1.158.532 postos.

Os resultados de 2023 não atingiram as previsões do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que esperava a geração de mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada no ano.

À Agência Brasil, Marinho sugere que o resultado pode ter sido influenciado pela informalidade, especialmente na agricultura, além de fatores econômicos como juros e endividamento, que tiveram uma queda insuficiente para influenciar no mercado de contratação.

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