Mato Grosso do Sul se destacou na geração de emprego no agronegócio, no ano passado. O setor encerrou com 6.472 carteiras assinadas, resultado de 45.842 admissões e 39.370 desligamentos.
Os dados fazem parte do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado na última terça-feira (31).
Se comparado a outros estados, Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas de Mato Grosso (7.609) e Minas Gerais (6.746). Produção de lavouras temporárias se destaca com 1.544 empregos; pecuária (801) e apoio à agricultura e a pecuária (713).
“O avanço mostra que o agronegócio de MS está empregando mais gente, principalmente na produção florestal onde a oferta de trabalho disparou diante de 2021. Os índices acompanham o crescimento do segmento com a chegada de mais dois grandes clusters de produção a Suzano e Arauco que demandam grande volume de mão de obra no sistema florestal”, comentou o secretário da Semadesc (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck.
Em relação ao estoque de vagas do agronegócio, Mato Grosso do Sul teve 83.906 ocupações, alta de 8,36% se comparado a 2021. O setor de produção florestal teve maior destaque, com saldo de 3.444 vagas no ano, alta de 50,87% em relação a 2021.
Somente no ano passado, o Estado registrou saldo positivo recorde na geração de empregos, com 40.307 vagas.
“Dentro da proposta do Governo Riedel vamos buscar cada vez mais uma Agricultura 4.0, uma pecuária sustentável e eficiente trazendo benefícios para a sociedade”, enfatiza Verruck.
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