Os próximos três meses devem ser de seca em Mato Grosso do Sul. Previsões indicam uma média 50% abaixo do esperado para o período, gerando um agravamento da seca e todos seus efeitos nocivos, principalmente na região do Pantanal, que sofre com incêndios durante o inverno.
De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a previsão para os meses de maio, junho e julho é de chuvas em menor intensidade, entre 100 e 200 milímetros na maior parte do Estado, podendo chegar a 300 milímetros na região Sul.
O número de focos de calor (630) em todo Estado nesse ano já é maior que o verificado de janeiro a 9 de maio do ano passado: 580. Também no Pantanal o número de focos (185) de calor supera a quantidade registrada no ano passado: 165.
De acordo com a Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), esta previsão se deve à atuação do fenômeno La Niña, que consiste no resfriamento das águas do Oceano Pacífico e, por consequência, gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica impactando no regime das chuvas.
Além disso, as temperaturas do ar tendem a ser mais altas e baixa umidade relativa do ar devido à ausência ou menor cobertura de nuvens.
Vale lembrar que o Governo Estadual declarou ‘Estado de Emergência Ambiental’ em abril deste ano. O decreto vale durante o período compreendido entre os meses de maio a dezembro de 2022, para todo território de Mato Grosso do Sul, em consequência das condições climáticas que favorecem a propagação de focos de incêndios florestais sem controle, sobre qualquer tipo de vegetação, acarretando queda drástica na qualidade do ar.
Com informações do Midiamax
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