Gustavo Scarpa não teve sucesso em sua tentativa de penhorar 30% do salário de Willian Bigode, atacante do Athletico-PR e réu no caso do golpe das criptomoedas. Nesta segunda-feira, 31, a Justiça negou o pedido do meia do Nottingham Forest, que almejava recuperar os mais de R$ 6 milhões que investiu na XLand e desapareceram.
A solicitação por parte dos advogados de Scarpa, aliás, ocorreu no início do mês passado (julho). Com o indeferimento do repasse, portanto, a defesa irá recorrer da decisão do juiz Danilo Fadel de Castro. Neste momento, o salário de Willian é pago por Fluminense (clube ao qual pertence) e Athletico-PR (onde atua por empréstimo).
O magistrado deixou claro que sua decisão tem efeitos até que a investigação esclareça qual seria o paradeiro dos 20kg de alexandritas, avaliados em mais de R$ 2 bilhões. A Polícia Civil apreendeu, no começo de julho, o malote que servia como garantia da Xland para o investimento.
"Posto isso, por ora, até que se esclareça a destinação das referidas pedras preciosas, fica indeferida a pretensão de arresto sobre os bens dos sócios da requerida WLJC. Sem prejuízo, destaque-se, o requerimento da parte autora poderá ser, oportunamente, reapreciado", cita trecho da decisão.
Mas Willian Bigode não tem motivos para relaxar. Isso porque o jogador do Furacão também teve recurso negado nesta segunda-feira e permanece como réu no processo que investiga o desaparecimento da quantia investida por Scarpa.
A Justiça já havia deferido um pedido anterior de Scarpa, para que Willian, sua empresa, sua esposa e duas sócias fossem réus no processo. Gustavo fez o investimento na empresa WLand sob indicação do atacante, que é dono da WLJC Consultoria e Gestão Empresarial. Assim como Scarpa, o lateral-direito Mayke também investiu e se considerou lesado na operação.
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