Publicado em 24/02/2024 às 13:00, Atualizado em 24/02/2024 às 11:45
Com uma população de 2,7 milhões de habitantes, o Estado se destaca em fornecer água tratada para a população e pelo avanço significativo no sistema de coleta e tratamento do esgoto doméstico.
Dados divulgados nesta sexta-feira, dia 23 de fevereiro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) trazem um cenário detalhado do saneamento básico em todo o País. Mato Grosso do Sul é o 2º estado que mais avançou em número de casas com acesso à rede coletora de esgoto ou com fossa séptica. O número saltou de 37,46% em 2010 para 72,39% em 2022. Aumento de 93,25%, ficando atrás apenas do Amapá que subiu de 21% para 46%, com crescimento de 117%.
Com uma população de 2,7 milhões de habitantes, o Estado se destaca em fornecer água tratada para a população e pelo avanço significativo no sistema de coleta e tratamento do esgoto doméstico.
O objetivo do Governo do Estado, por meio da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), é antecipar a meta estabelecida pelo novo marco legal do saneamento que prevê a universalização do sistema até 2033.
Entre as cidades com a área de cobertura da rede de esgoto avançada estão Alcinópolis (99%), Santa Rita do Pardo (99%), Tacuru (99%), Três Lagoas (99%), Paranaíba (98%), Japorã (96%), Bonito (96%), Ponta Porã (94%), Porto Murtinho (92%), Dourados (85%), Chapadão do Sul (84), Ribas do Rio Pardo (83) e Jateí (83%).
Para o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, o salto na evolução do tratamento de esgoto nos 68 municípios sob a sua responsabilidade mostra o compromisso da empresa com a melhoria constante da qualidade de vida dos cidadãos, sobretudo, com a preservação do meio ambiente.
Somente em 2023, os recursos destinados à área de saneamento, principalmente nas obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, somaram R$ 188,3 milhões até outubro.
Os investimentos em saneamento básico devem alcançar quase meio bilhão de reais até 2026. Estão projetados no plano plurianual da empresa R$ 456,6 milhões.
Rumo à universalização
A universalização da cobertura de esgoto em menos de uma década em Mato Grosso do Sul será possível graças a uma PPP (Parceria Público-Privada) com a empresa Agea, beneficiando 1,7 milhão de habitantes, sem aumento da tarifa. Por meio da PPP, está sendo realizada a modernização dos sistemas de esgoto existentes, aumento dos níveis de sustentabilidade ambiental, prestação de serviços de esgoto mais eficientes, melhor qualidade de vida e redução de gastos com saúde devido a melhoria do sistema de esgotamento.