Publicado em 02/09/2021 às 07:00, Atualizado em 01/09/2021 às 20:48
O reajuste das distribuidoras teve como justificativa o dissídio da categoria e inflação
Depois da conta de luz ficar mais cara no início de setembro, foi a vez do gás de cozinha encarecer mais uma vez neste ano. Segundo a Asmirg (Associação Brasileira dos Revendedores de GLP), o produto sofreu elevação de 7% no seu preço e o aumento começou a valer a partir desta quarta-feira (1°).
Conforme o presidente da associação, Alexandre Borjaili, o reajuste das distribuidoras teve como justificativa o dissídio da categoria e inflação, segundo apontou ao Estadão.
Dessa forma, o aumento médio do botijão foi de R$ 5,80 e houve ainda os R$ 0,30 adicionais referentes ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em alguns estados por causa do mês passado.
"E há um murmúrio de que a Petrobras vai aumentar também no início do mês", disse Borjaili ao Estadão, alegando que discorda do aumento das distribuidoras, considerando que o valor está fora dos padrões.
O preço do gás de cozinha virou mais uma preocupação para o governo de Jair Bolsonaro, que demitiu o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco pelos ajustes sucessivos dos combustíveis, inclusive do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
O último aumento foi no início de julho, de 3,5%. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de GLP de 13 Kg entre 22 e 28 de agosto era de R$ 93,65, sendo que em algumas localidades o produto chega a custar R$ 130,00.