Publicado em 14/12/2023 às 13:00, Atualizado em 14/12/2023 às 10:43
Segundo a MetSul meteorologia, uma massa de ar muito quente deve adentrar o país logo na metade do mês
Voltou ao Mato Grosso do Sul a mais temida: a onda de calor, que dessa vez deve passar o natal no Estado. Conforme a previsão, um calor intenso deve chegar ao Centro-Sul do país nos próximos dias. A partir desta quinta-feira (14), as temperaturas voltam a ficar de 3 a 5°C mais quente que o padrão, característica presente na onda de calor, segundo o Clima Tempo.
Segundo a MetSul meteorologia, uma massa de ar muito quente deve adentrar o país logo na metade do mês, o que fará que a temperatura dispare acima dos 40°C. A massa de ar quente será ampla e vai alcançar os estados do Sul, Centro-Oeste e parte do Sudeste com marcas muito acima da média histórica de dezembro
A tendência é que entre o final desta semana e o começo da próxima às temperaturas atinjam valores muito altos no Centro-Oeste com marcas mais comuns de se observar nos períodos mais quentes da primavera do que em dezembro, sobretudo nos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.
Ainda conforme a MetSul, ainda não é possível determinar que o El Niño tenha atingido o máximo de sua intensidade para o evento de 23/24. As anomalias apresentadas durante o fenômeno já estão perto do máximo, mas há possibilidade de que o pico observado até agora possa ser observado novamente ou superado no começo de janeiro.
O fenômeno El Niño ainda deverá influenciar o clima em grande parte do primeiro semestre de 2024, projeta a MetSul. A tendência é que comece a enfraquecer a partir de janeiro e fevereiro, mas mesmo mais fraco a tendência é que ainda gere reflexos na chuva e na temperatura no outono.
Segundo o Clima Tempo, uma onda de calor se caracteriza pela sequência de dias ou até semanas, onde as temperaturas em uma região, relativamente ampla, fica muito acima da média que seria normal para uma determinada época – em torno de 5°C ou mais acima da média, em uma área ampla. “Ondas de calor são geradas por bloqueios atmosféricos causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica”.