O ex-candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) anunciou hoje que testou positivo para a covid-19. O petista informou o diagnóstico positivo em suas redes sociais e disse estar com sintomas semelhantes ao de rinite alérgica.
Haddad explicou que receberia a dose de reforço contra a covid-19 esta semana, mas agora fará isolamento e seguirá as orientações médicas.
O ex-prefeito de São Paulo ainda pediu para que as pessoas se vacinem e sigam usando máscaras, medidas de proteção indicadas por especialistas para o combate à doença.
Haddad foi vacinado com a primeira dose em 15 de junho do ano passado e, à época, comemorou a imunização.
"A melhor vacina é a que você toma. Viva o SUS e a ciência", escreveu em uma de suas redes sociais.
Infecção de vacinados
Apesar da imunização, o diagnóstico para infecção do novo coronavírus não é prova do fracasso ou da baixa eficácia das vacinas, como se tem afirmado nas redes sociais.
Segundo o imunologista PhD pela USP (Universidade de São Paulo) e colunista do VivaBem Gustavo Cabral "nenhuma vacina protege 100%" contra o vírus — e isso vale também para outras vacinas, não só a contra a covid-19.
"As imunizações contra a covid-19 não evitam que a pessoa contraia o coronavírus, mas, sim, reduzem o risco de ela desenvolver casos graves de covid, que exigem hospitalização e causam mortes", disse.
Por isso, como afirma o imunologista, não faz sentido culpar a vacina ou levantar a suspeita de que ela não funciona quando alguém completamente imunizado é infectado pelo coronavírus, como no caso de Ratinho Junior.
A vacinação é a principal arma para nos proteger das formas graves da covid-19, mas não dispensa outros cuidados, como evitar aglomerações, utilizar máscara (principalmente a PFF2), preferir ambientes ventilados e higienizar as mãos.
*Com informações da Deutsche Welle e coluna de Gustavo Cabral, em VivaBem
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.