Publicado em 31/10/2016 às 10:00, Atualizado em 31/10/2016 às 09:46

Energia solar deve trazer R$ 7,5 bi de investimentos a MS

Em dezembro, 21 usinas participam de leilão.

Redação,

A energia solar deverá trazer R$ 7,5 bilhões de investimentos de usinas em Mato Grosso do Sul. O Estado participa, pela primeira vez, de um leilão de energia de reserva para o fornecimento de energia solar. Conforme resumo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), são 21 projetos de energia solar fotovoltaica inscritos no 2º Leilão, previsto para ser realizado no dia 16 de dezembro. Os empreendimentos somam 1.220 megawatts de potência instalada, o suficiente para abastecer cerca de 500 mil residências, conforme Rodrigo Lopes Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“Por enquanto, Mato Grosso do Sul não realizou vendas ao Sistema Integrado Nacional (SIN). Ainda são projetos para virar realidade. Assim que vender, inicia-se o processo de instalação dessas unidades”, destacou.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), juntas, essas usinas de geração de energia solar fotovoltaica somam um investimento de R$ 7,5 bilhões, aproximadamente. O projeto é da empresa espanhola Solatio Energia Project Management.

, que recebeu, no dia 9 de maio , a licença prévia de instalação, emitida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

As unidades serão instaladas em uma área de 3,7 mil hectares, distribuídos entre os municípios de Cassilândia e Paranaíba. O investimento, segundo a empresa, será o maior em todo o País neste segmento de geração de energia.

Para Rodrigo, embora expressivo, este investimento ainda é pequeno diante do potencial do Estado. “O volume estipulado no cadastramento do leilão é suficiente para abastecer quase a população do Estado, se levarmos em conta a média de três pessoas por imóvel. Mas pode aumentar muito. O Estado tem capacidade para se tornar gerador de energia”, destacou.

Entre as regiões a serem exploradas, explicou, estão Leste e Centro-Norte, para grandes empreendimentos, e próximo à capital, para investimentos de menor porte.

Conteúdo Correio do Estado