Mato Grosso do Sul se manteve em 4º lugar no ranking de estados com mais pessoas sem trabalho no país. É o que revelou a PNAD contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e divulgada nesta quinta-feira (15). Ao todo, são 2,26 milhões de pessoas em idade de trabalhar. Apesar do número, 57 mil delas não possuem nenhuma forma de remuneração, o que corresponde a 3,8% na taxa de desocupação.
Conforme o levantamento, o valor representa uma queda no percentual em relação ao trimestre anterior, quando o estado registrou 5% de desocupação. Mato Grosso do Sul só perde para Santa Catarina, com 3,2%, Rondônia,3,3% e Mato Grosso , com 3,3%. O maior valor foi verificado em Pernambuco, 11,5%.
Apesar do cenário, Campo Grande teve a menor taxa de desocupação entre as capitais do Brasil, 4%, seguido de Palmas, em Tocantins, com 4,5%. No trimestre anterior, a taxa de desocupação em Campo Grande foi de 4,4%.
Empregados - Em Mato Grosso do Sul 1.05 milhões de pessoas trabalham, desse número, 745 mil estão no setor privado, 218 mil no setor público e 92 mil são trabalhadores domésticos.
A pesquisa mostrou que em números absolutos, houve estabilidade de 3,2% na quantidade de empregados no estado, se comparado ao trimestre anterior, com 1.02 milhões.
Informalidade - Quanto à informalidade, ou seja, número de pessoas que trabalham sem carteira assinada, foram estimados 163 mil (3,2%), no setor privado estão 17,5% do quantitativo. Em relação ao setor público, entre os trabalhadores domésticos sem carteira, a variação foi considerada estável, 8,8%. O levantamento aborda também pessoas que exercem funções como trabalhador familiar auxiliar. Ao todo, o Estado tem 20 mil pessoas.
A população ocupada trabalhando por conta própria no 2º trimestre de 2024 era de 286 mil, no primeiro trimestre eram 298 mil. A população ocupada como empregador correspondeu a 75 mil. Com uma variação de 5,2% em relação ao trimestre anterior.
Apenas 153 mil categorizadas como empregadores autônomos possuíam empreendimentos registrados no CNPJ.
Rendimentos - Para o segundo trimestre de 2024, o rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 3.314,00. O número é considerado estável em relação ao trimestre anterior (R$ 3.318,00) e ao mesmo trimestre de 2023 (R$ 3.309,00).
Conforme o levantamento, Mato Grosso do Sul tem o 8º maior rendimento médio habitualmente recebido (R$ 3.220,00). O maior valor foi registrado no Distrito Federal(R$ 4.971,00), seguido do São Paulo (R$ 3.782,00). O menor valor foi obtido no Maranhão (R$ 2.025,00), seguido de Alagoas (R$ 2.049,00).
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