Publicado em 03/12/2024 às 11:00, Atualizado em 03/12/2024 às 09:43
Uma das principais medidas adotadas pelos policiais penais foi a paralisação das horas extras nas unidades prisionais
Policiais penais pedem a saída do diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Rodrigo Rossi Maiorchini, e continuam com mobilizações, como as ocorridas no domingo, dia 1º de dezembro, em Mato Grosso do Sul, com a suspensão de visitas aos presos. Em assembleia realizada nesta segunda-feira (02), os servidores não aceitaram proposta do Governo do Estado e continuam com as mobilizações.
Chamada de ”Operação Legalidade”, conforme o Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso do Sul, o objetivo é mostrar ao governo a insatisfação da categoria. Conforme o Sinsap-MS, os policiais estão trabalhando sem uniforme e com efetivo reduzido.
Segundo o site Midiamax, uma das principais medidas adotadas pelos policiais penais foi a paralisação das horas extras nas unidades prisionais, fato que causa diminuição de alguns serviços nos presídios. Além disso, as torres dos estabelecimentos penais estão desguarnecidas.
Em 2019, o Congresso Nacional, pela Emenda Constitucional 104 foi criada a Polícia Penal, transformando-a em carreira policial. Os então agentes penitenciários teriam de ser equiparados aos membros das demais polícias brasileiras.