O agronegócio é a principal base econômica de Mato grosso do Sul. Para se ter uma ideia do impacto desse setor na economia do Estado, em 2018 o valor da produção agrícola atingiu R$ 19,1 bilhões, um aumento de 24,9% em relação a 2017, segundo o IBGE.
Essa posição se dá devido a extensas áreas agricultáveis, um dos maiores rebanhos bovinos do País, reservas minerais e política de incentivos à expansão industrial, aliados a centros de pesquisa de tecnologia e inovação da cadeia do agronegócio, solidez fiscal e eixos rodoviários que ligam o Estado aos principais centros consumidores do mercado interno e terminais de exportação.
Os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da região foram a soja com uma produção de 9,9 milhões de toneladas e o milho, que mesmo com problemas climáticos teve um bom preço de mercado com R$ 3,6 bilhões de reais.
O Estado é hoje o quinto maior exportador de carne in natura e quinto lugar em grãos. Os três maiores compradores são China, Chile e Arábia Saudita. Frigoríficos trabalham exclusivamente para abastecer o mercado chinês. E a tendência é o aumento do consumo entre africanos, asiáticos e sul-americanos que irão consumir não só a carne de boi, mas frango e porco, tudo produzido em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o Portal de Notícias do Governo de MS, o volume de carne bovina exportado pelo Estado entre janeiro e agosto deste ano foi de 117 mil toneladas, representando um aumento de 46% em relação ao ano de 2018. A receita da comercialização atingiu o valor de US$ 432,2 milhões.
Os municípios de MS se destacaram porque, ao contrário dos outros estados, em 2018 a área plantada aumentou. Isso ocorreu porque existem solos e regimes hídricos adequados às culturas e posição geográfica estratégica para o escoamento de sua produção, consolidando sua vocação ao agronegócio.
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