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21/03/2018 às 09:00, Atualizado em 20/03/2018 às 21:35

Educação discute inclusão de alunos cegos na rede municipal de Nova Andradina

Numespi reúne professores, coordenadores, diretores e pais de alunos com deficiência visual.

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Foto: João Claúdio

Diretores, coordenadores, professores da rede municipal de ensino (REME) de Nova Andradina se reuniram no auditório do Prefeitura, durante toda a terça-feira (20), para debater assuntos referentes ao acompanhamento na área pedagógica e clinica dos estudantes com deficiência visual.

Para ministrar conhecimentos e discutir o tema, a Semec (Secretaria de Educação, Cultura e Esporte) por meio do Numespi (Núcleo Municipal de Educação Especial Inclusiva) trouxe a coordenadora Telma Nantes de Matos, estudiosa do assunto e responsável pelo Instituto Sul-Mato-Grossense par Cegos Florisvaldo Vargas (ISMAC).

O encontro foi dividido em dois momentos distintos. Pela manhã, somente a equipe de profissionais da SEMEC e Numespi participou da capacitação. Segundo informações, a REME conta com um aluno cego, 2 de baixa visão no meio escolar e outros 2 casos de bebês matriculados nas creches, que estão sendo investigados.

No período da tarde, foi a vez dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE), coordenadores e da direção das escolas discutirem o assunto com a coordenadora do ISMAC.

A especialista abordou apresentou argumentos, frutos de pesquisas científicas, que derrubam os diversos mitos, crenças e costumes, comuns no relacionamento dos familiares da pessoa com deficiência. “Incluir, sempre. Os educadores não podem ser influenciados por esses mitos, cultivados no seio familiar, que muitas vezes prejudicam a formação da criança ou adolescente”, acentuou.

Para o secretário Fábio Zanata, a escola não pode excluir. “Os alunos com deficiência visual devem ser educados como todos os demais, frequentando uma escola regular e convivendo com os mais variados alunos para que aprendam juntos a conviver com a limitação um do outro, considerando que todos nós temos algum tipo de “deficiência”, ou seja, dificuldade”, observou.

Nesta quarta (21), o governo municipal convidou os pais dos alunos com deficiência visual para participar de uma reunião sobre esta mesma temática. “A escola é só o começo da inclusão social, que será buscada e conquistada pelo aluno dia após dia, porém, a participação dos pais e da família é fundamental. Por isso, também vamos estender essa conversa para que possam auxiliar e participar efetivamente desse processo educacional”, declara o secretário Zanata.

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