Publicado em 29/06/2021 às 15:30, Atualizado em 29/06/2021 às 14:24

Donos de transporte escolar reclamam por ficarem fora de auxílio do Governo de MS

Sindicato afirma que mais de 50% dos profissionais da categoria já perderam suas Vans

Redação,

Trabalhadores que atuam no transporte escolar criticaram o Governo de Mato Grosso do Sul por não receberem o auxílio emergencial destinados a bares, restaurantes e seguimentos do turismo. Em manifesto publicado nesta terça-feira (29), o Sintems (Sindicato dos Transportadores Escolares de MS) classificou a medida como “vergonhosa”.

De acordo com o diretor financeiro do Sintems, André Vicente Cruz, a categoria pede ajuda financeira desde a paralisação das aulas presenciais em 2020, mas sem sucesso. O que teria causado uma baixa de cerca de 50% da categoria, o que equivale a cerca de 500 profissionais, “muitos colegas perderam suas Vans para bancos ou venderam para se manter”, declarou Cruz.

“Ótimo o Governo de MS dar um auxílio emergencial para bares, restaurantes e turismo. Só que nós pedimos esse mesmo auxilio e não fomos atendidos, a educação sempre deixada de lado. É uma situação bem complicada que estamos passando, ainda com a volta das aulas talvez em julho, muitos colegas estão passando por dificuldade financeiras graves, uma vergonha”, disse Cruz.

Auxilio Estadual

Mil profissionais dos setores de turismo, bares e restaurantes como guias de turismo, agentes de viagem, organizadores de eventos, microempreendedores individuais e ambulantes do setor de alimentação vão receber um auxílio de R$ 1.000,00 por mês, durante seis meses.

Os 6.000 bares e restaurantes de Mato Grosso do Sul, optantes pelo Simples Nacional, o que representa 95% do mercado, terão isenção total de ICMS até dezembro de 2022. E as outras empresas do setor terão a redução da alíquota, que é de 7%, para 2%. O novo pacote também isenta de IPVA os veículos vinculados aos segmentos de turismo, bares e restaurantes.

A reportagem entrou em contato com o Governo de MS, mas ainda não foi respondida, o espaço segue em aberto.

Fonte - Midiamax