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29/09/2024 às 15:38, Atualizado em 29/09/2024 às 15:03

Corpo de Hassan Nasrallah é recuperado por autoridades no Líbano

Chefe do Hezbollah foi morto em ataque israelense na noite da última sexta-feira

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ANWAR AMRO

O corpo do líder do Hezbollah morto por Israel durante bombardeio em Beirute, no Líbano, Hassan Nasrallah, foi recuperado nesse sábado (28), segundo confirmou uma fonte de segurança libanesa à CNN Brasil neste domingo (29). De acordo com o relato, o cadáver estava inteiro.

Na sexta (27), o Hezbollah sofreu um ataque aéreo israelense em seu quartel-general em Beirute, na tentativa de eliminar seu líder, Hassan Nasrallah. Desde então, o paradeiro do chefe do grupo era incerto e estava sob investigação.

Na manhã de sábado, o Exército israelense anunciou a morte de Nasrallah em um ataque em Beirute, no Líbano. "Hassan Nasrallah está morto", anunciou o porta-voz militar, tenente-coronel Nadav Shoshani, no X.

O capitão David Avraham, outro porta-voz militar, também confirmou à AFP que o chefe do Hezbollah havia sido "eliminado" após os ataques dessa sexta-feira (27) na capital libanesa.

Uma fonte próxima ao grupo apoiado pelo Irã disse à AFP, sob condição de anonimato, que o contato com Nasrallah havia sido perdido desde sexta-feira à noite.

O movimento islamista libanês confirmou, depois, que seu líder havia morrido em um bombardeio israelense.

"Sayed Hassan Nasrallah se uniu com seus companheiros mártires (...) cuja marcha liderou durante quase 30 anos", anunciou o grupo pró-Irã em um comunicado.

Nasrallah era a maior autoridade do Hezbollah e estava à frente do grupo há décadas. O ataque é parte de uma série de bombardeios que Israel está realizando no Líbano contra lideranças do grupo.

Hoje, as forças israelenses anunciaram a morte de mais um dirigente do Hezbollah, durante um ataque aéreo na periferia sul de Beirute no sábado.

O Exército "eliminou o terrorista Nabil Qauq, comandante da unidade de segurança" do Hezbollah e membro do conselho central da organização pró-Irã, afirma um comunicado militar.

Uma fonte próxima ao Hezbollah confirmou a informação à agência de notícias AFP .

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