O comércio de Campo Grande que normalmente no dia 5 de dezembro começa a funcionar em horário especial ao consumidor, corre o risco de não poder abrir depois das 18 horas (comércio central) e das 22 horas (shoppings). Isto porque a classe patronal está irredutível em fechar acordo com os trabalhadores, por intermédio de seus respectivos sindicatos. O alerta é de Idelmar da Mota Lima, presidente do SECCG (Sindicato dos Comerciários de Campo Grande).
Segundo Idelmar, uma comissão formada por empresários resolveu intermediar a negociação da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2018/19, que já deveria estar em vigor desde 1º de novembro e tem sido irredutível na negociação.
“Não abrimos mão de reposição da inflação e ganho real, sem perder os direitos adquiridos”, afirmou Idelmar. Ele disse também que essa comissão tem contrariado inclusive a opinião de diretores da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul e do próprio Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande.
Diante desse impasse, os comerciários não cederam e vão levar a negociação para a justiça. A convenção vai para dissidio coletivo, informa Idelmar da Mota Lima.
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