Publicado em 07/07/2024 às 14:00, Atualizado em 07/07/2024 às 13:41

Combate direto e noturno segue como estratégia para controlar focos em seis pontos do Pantanal

Este trabalho efetivo também teve orientação e cuidado aos motoristas que estavam passando pelo local.

Redação,
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Foto - Alvaro Rezende

O combate direto e as ações noturnas fazem parte da rotina diária dos militares que estão em campo para controlar e impedir a propagação do fogo nas regiões do Nabileque, Paraguai Mirim, Nhecolãndia, Abobral e até nas margens da BR-262. Junto com o Morro do Cruzeiro, estes são os focos ativos do Pantanal Sul-mato-grossense no momento.

No final da sexta-feira (5) os bombeiros se empenharam em conter focos na beira da rodoviária BR-262, próximo ao Buraco das Piranhas, na região do Nabileque. A dedicação já ao cair da noite tinha como objetivo cessar qualquer fogo no local, que poderia trazer riscos a quem trafegava pela região.

Este trabalho efetivo também teve orientação e cuidado aos motoristas que estavam passando pelo local. Mais de 10 bombeiros se dedicaram para acabar com as chamas que se aproximavam da pista.

Um dos principais obstáculos dos militares nos últimos dias é o vento, que pela intensidade e direção atrapalha os trabalhos e ajuda a progressão do fogo. Para contrapor este entrave, os bombeiros usam de estratégia, experiência e dedicação para usar os equipamentos e estrutura disponível. Sempre em contato com o comando, para solicitar ajuda aérea se houver necessidade.

Um dos locais mais preocupantes dos últimos dias no Pantanal é a região do Nabileque, que em função dos ventos e característica do local (carandazeiros), as fagulhas e fogo se espalhou de forma rápida. Depois da grandes chamas na quinta-feira (4), os bombeiros sul-mato-grossenses, com a ajuda da Força Nacional e militares do Distrito Federal, conseguiram controlar os principais focos.

Esta ação teve a ajuda dos aviões Air Tractors e sobrevoos do helicóptero da CGPA (Coordenadoria Geral do Policiamento) e da aeronave KC 390 da Força Aérea para monitoramento e identificação dos focos. Este trabalho coletivo teve sucesso, com a contenção das chamas que estavam em progressão no local.

O tenente do Corpo de Bombeiros, Randolfo Rocha, que está no comando da operação há vários dias no Nabileque fez a sua avaliação do cenário.

"Realizamos os combates diretos, serviço de monitoramento e por hora conseguimos controlar os focos mais avançados, mas tem alguns que continuam. Chega agora um vento sul, com rajadas de mais de 44 km por hora, o que pode evoluir alguns focos. Por isso estamos vigilantes para realizar o combate se precisar".

No Nabileque os fazendeiros locais também apoiam com equipamentos agrícolas, tratores, na implantação de aceiros, assim como eliminando focos iniciais. "Só vamos sossegar quando cessar todos os focos aqui", destacou o comandante.

Um dos locais mais preocupantes dos últimos dias no Pantanal é a região do Nabileque, que em função dos ventos e característica do local (carandazeiros), as fagulhas e fogo se espalhou de forma rápida. Depois da grandes chamas na quinta-feira (4), os bombeiros sul-mato-grossenses, com a ajuda da Força Nacional e militares do Distrito Federal, conseguiram controlar os principais focos.

Esta ação teve a ajuda dos aviões Air Tractors e sobrevoos do helicóptero da CGPA (Coordenadoria Geral do Policiamento) e da aeronave KC 390 da Força Aérea para monitoramento e identificação dos focos. Este trabalho coletivo teve sucesso, com a contenção das chamas que estavam em progressão no local.

O tenente do Corpo de Bombeiros, Randolfo Rocha, que está no comando da operação há vários dias no Nabileque fez a sua avaliação do cenário.

"Realizamos os combates diretos, serviço de monitoramento e por hora conseguimos controlar os focos mais avançados, mas tem alguns que continuam. Chega agora um vento sul, com rajadas de mais de 44 km por hora, o que pode evoluir alguns focos. Por isso estamos vigilantes para realizar o combate se precisar".

No Nabileque os fazendeiros locais também apoiam com equipamentos agrícolas, tratores, na implantação de aceiros, assim como eliminando focos iniciais. "Só vamos sossegar quando cessar todos os focos aqui", destacou o comandante.