Funerárias que prestam serviço de recolhimento de corpos de vítimas da violência em 78 das 79 cidades de Mato Grosso do Sul podem suspender o serviço no Estado. Isso porque alegam que estão há sete meses sem receber do governo estadual.
A paralisação da atividade foi anunciada por empresários do setor, mas de modo anônimo, segundo eles, por temer represálias como ficar fora da lista dos prestadores do serviço.
Assim, relataram que o trabalho – o de conduzir um corpo até o IML – “normalmente” é pago pelo Estado em 30 dias. Contudo, há históricos de funerárias que não veem o dinheiro desde agosto do ano passado.
Carla Ferreira, a presidente da Afims (Associação das Funerárias do Interior de MS), no entanto, não bateu o martelo sobre a intenção de suspender os serviços pelo atraso no pagamento.
“A Afims está aguardando relatório atualizado de todas as notas empenhadas junto aos empresários associados, para iniciar tratativas com a Sejusp, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, acerca do possível atraso nos pagamentos”, afirmou a chefe da entidade.
O site Midiamax, diz ter tentado ouvir o governo do Estado para comentar os eventuais atrasos e a ameaça da paralisação do serviço, mas até o fechamento deste material não tinha obtido resposta. Se houver manifestação, a reportagem será atualizada.
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