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12/03/2025 às 16:13, Atualizado em 12/03/2025 às 18:14

Com pagamento atrasado, funerárias ameaçam suspender serviço de recolhimento de corpos para a polícia em MS

Funerárias alegam que serviço deveria ser pago pelo governo estadual em prazo de 30 dias, mas empresas não recebem desde agosto do ano passado

Funerárias que prestam serviço de recolhimento de corpos de vítimas da violência em 78 das 79 cidades de Mato Grosso do Sul podem suspender o serviço no Estado. Isso porque alegam que estão há sete meses sem receber do governo estadual.

A paralisação da atividade foi anunciada por empresários do setor, mas de modo anônimo, segundo eles, por temer represálias como ficar fora da lista dos prestadores do serviço.

Assim, relataram que o trabalho – o de conduzir um corpo até o IML – “normalmente” é pago pelo Estado em 30 dias. Contudo, há históricos de funerárias que não veem o dinheiro desde agosto do ano passado.

Carla Ferreira, a presidente da Afims (Associação das Funerárias do Interior de MS), no entanto, não bateu o martelo sobre a intenção de suspender os serviços pelo atraso no pagamento.

“A Afims está aguardando relatório atualizado de todas as notas empenhadas junto aos empresários associados, para iniciar tratativas com a Sejusp, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, acerca do possível atraso nos pagamentos”, afirmou a chefe da entidade.

O site Midiamax, diz ter tentado ouvir o governo do Estado para comentar os eventuais atrasos e a ameaça da paralisação do serviço, mas até o fechamento deste material não tinha obtido resposta. Se houver manifestação, a reportagem será atualizada.

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