Publicado em 21/10/2022 às 16:42, Atualizado em 21/10/2022 às 19:20

Com duas hérnias, bebê de 6 meses precisa de cirurgia e não consegue vaga em Campo Grande

Criança também precisa de cirurgia para tratar catarata congênita nos olhos

Redação,
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Divulgação

Gisele Mendoza, de 36 anos, corre contra o tempo para conseguir fazer a cirurgia para a retirada de duas hérnias localizadas na região do saco escrotal e no umbigo do seu filho, o pequeno Carlos Augusto, de apenas 6 meses. Além disso, ele também precisa passar por outro procedimento cirúrgico para a retirar a catarata que afetou os olhos do bebê.

A mãe conta que Carlos nasceu prematuro, de 25 semanas e pesando apenas 750 gramas. Como consequência, ele ficou quatro meses internado na Santa Casa de Campo Grande, onde também foi diagnosticado com os problemas.

No dia 25 de julho, o bebê ganhou alta e já saiu da Santa Casa com o encaminhamento para a cirurgia, mas, até o momento, ela não conseguiu marcar nem a consulta. Ela explica que levou o bebê até uma unidade de saúde próxima da sua casa, devido às dores, e que os médicos até o encaminharam para o hospital, porém, segundo ela, a resposta é sempre a mesma: “não há vaga”.

Gisele explica que o bebê chora muito de dor e que ela teme que as hérnias estourem devido à demora para cirurgia.

"A hérnia está a ponto de estourar a qualquer momento e não marcaram nem a consulta. Já tinha que ter feito essa cirurgia, ele chora muito de dor por causa dessa hérnia", conta.

Indignada com a situação do filho, ela conta que isso é uma vergonha o que estão fazendo com ela.

“As mães de bebê prematuro precisam de um auxílio. Eles precisam de um acompanhamento de fisioterapeuta, de pneumologista, neurologista e de todos esses médicos para eles não terem sequelas. Eu não sou a única mãe, todos os dias tem prematuros nascendo e a gente não tem suporte", diz.

Para o tratamento do filho, Gisele precisa de recursos financeiros e conta com a ajuda das pessoas, pois ela está desempregada e precisa dedicar o tempo ao pequeno Carlos Augusto.

A reportagem entrou em contato com a Sesau para falar sobre o caso e aguarda resposta.

Quem tiver interesse em ajudar, pode entrar em contato com o telefone (67) 99248-9925. Quem quiser conhecer mais sobre a história, pode acessar o link do Instagram de Gisele no link abaixo:

https://www.instagram.com/MendonzaGisele/

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