A partir desta terça-feira (17), a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), seguindo determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia, irá reduzir a vazão mínima defluente na usina hidrelétrica de Porto Primavera, localizada no Rio Paraná, em Rosana (SP), na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A medida tem fundamento no cenário incerto de afluências e de carga para os próximos meses, e visa a contribuir para a preservação dos estoques de água acumulados na bacia hidrográfica.
De acordo com a determinação do ONS, o patamar mínimo defluente deverá ser reduzido em até 300 m³/s, passando dos atuais 3.900 m³/s para até 3.600 m³/s, valor que deverá ser mantido pelos próximos meses.
A decisão faz parte dos esforços para a recuperação do armazenamento equivalente do Sistema Interligado Nacional (SIN) e a reversão do rebaixamento dos níveis de água dos reservatórios ao longo do período seco de 2022, garantindo também a segurança da operação eletroenergética.
Para o processo de redução de vazão, a Cesp implementará o plano de trabalho aprovado e acompanhado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que contempla as diretrizes para o processo de monitoramento ambiental ao longo do Rio Paraná, nos trechos compreendidos entre a jusante da usina de Porto Primavera e a foz do Rio Ivinhema.
A companhia reforça que é pautada por rígidas diretrizes socioambientais e está sempre atenta à sua atuação junto às comunidades dentro de papel social da empresa, além de cumprir rigorosamente todas as legislações vigentes.
Para esclarecimentos e dúvidas, é possível entrar em contato pelo e-mail ([email protected]) ou pelo WhatsApp – (11) 93032-6699 –, canal Diálogo Aberto de atendimento à comunidade do entorno da hidrelétrica de Porto Primavera.
Com 2.250 km² de reservatório e situada no Rio Paraná, a Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, que é conhecida popularmente como Porto Primavera, possui capacidade instalada de 1.540 MW.
Com 10,2 km de comprimento, possui a barragem mais extensa do Brasil.
A usina está situada no Rio Paraná, formado pela confluência de dois grandes rios: o Rio Paranaíba, que provém da região Centro-Oeste do país, e o Rio Grande, na divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Com 14 unidades geradoras e 1.540 MW de potência de geração de energia, a usina produz o suficiente para abastecer um complexo urbano como a Região Metropolitana de Campinas (SP), onde vive uma população de 3,2 milhões de pessoas, segundo a projeção da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
A unidade também conta com um complexo de energias renováveis alternativas (usinas solares e eólica), que fazem parte de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da companhia.
Com informações do Portal G 1
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