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01/11/2018 às 16:35, Atualizado em 01/11/2018 às 18:45

Campanha contra aftosa em MS tem meta de vacinar 8 milhões de animais

As vacinas devem ser adquiridas e aplicadas entre os dias 1º e 30 de novembro.

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Divulgação

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), dá início nesta quinta-feira, 1º de novembro, à 2ª etapa de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso do Sul.

A meta é vacinar cerca de oito milhões de bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade nas regiões do Planalto e de Fronteira e na do Pantanal, de mamando a caducando, para os produtores que optaram pela vacinação somente em novembro.

As vacinas devem ser adquiridas e aplicadas entre os dias 1º e 30 de novembro nas regiões de Fronteira e do Planalto e o registro deve ser realizado até 15 de dezembro. Já na região do Pantanal as vacinas devem ser aplicadas até 15 de dezembro e o registro até dia 30 de dezembro.

Nas três regiões, o registro da vacinação deve ser realizado diretamente pelo produtor no site da Iagro, ou em casos específicos, e a critério da Iagro, em seus escritórios locais.

REGIÃO VACINAÇÃO REGISTRO

Fronteira 01/11 a 30/11 01/11 a 15/12 Animais até 24 meses

Planalto 01/11 a 30/11 01/11 a 15/12 Animais até 24 meses

Pantanal 01/11 a 15/12 01/11 a 30/12 Todo o rebanho

O diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, observa que nas três regiões, os animais destinados ao abate poderão transitar sem a vacinação da etapa vigente até o registro da CT-13 da propriedade, após este prazo todos deverão estar vacinados. Para maiores esclarecimentos a Agência dispõe do Disk Aftosa: 0800 67 9120.

Mato Grosso do Sul, que tem se mantido entre os três estados com melhor percentual de cobertura vacinal do País, e é destaque no Brasil pela excelência do serviço oficial de defesa agropecuária, vem trabalhando com afinco na agenda do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) que prevê a retirada definitiva da vacinação até 2023.

O programa está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), em prol também da erradicação da doença na América do Sul.

Blocos

Para execução do Pnefa, os Estados foram divididos em cinco blocos pecuários para que seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação. Integram:

Bloco I: Acre e Rondônia;

Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima;

Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;

Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins;

Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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