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13/08/2024 às 16:37, Atualizado em 12/08/2024 às 23:39

Bolívia pede ajuda ao Brasil para enfrentar incêndios no Pantanal

O incêndio que atingiu o Pantanal pela Serra do Amolar, ligou o alerta do governo boliviano que pede ajuda para controlar as chamas. Mais de 1,5 milhão de hectares foram consumidos pelo fogo, pelo lado brasileiro.

Os incêndios no Pantanal, que se tornaram incontroláveis, acionaram também o alerta no governo boliviano. Na manhã desta segunda-feira (12), a Bolívia solicitou auxílio ao Brasil para combater os incêndios florestais que devastaram milhares de hectares. Com o forte calor e o tempo seco neste mês de agosto, a tendência é que a situação piore ainda mais.

O pedido do governo boliviano foi encaminhado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será avaliado pelo Itamaraty.

Conforme o mapa geográfico da região, o Pantanal faz fronteira entre os dois países pela Serra do Amolar, que recentemente foi atingida por chamas que devastaram vastas áreas. De acordo com a Bolívia, o país solicita ao Brasil o envio de aeronaves para ataques aéreos aos focos de incêndio, bem como o envio de brigadistas ou bombeiros militares para controlar os incêndios em terra.

Consultado, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Itamaraty, ainda não estabeleceu um prazo para a resposta à solicitação boliviana.

Conforme estudos geográficos, o Brasil possui 3.423 km de fronteira com a Bolívia. Essa extensão abrange quatro estados brasileiros, incluindo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que estão enfrentando incêndios no Pantanal. A região pantaneira tem implementado ações de combate aos incêndios com o apoio de aeronaves das Forças Armadas e brigadistas em solo. Somente neste ano, 1,4 milhão de hectares foram queimados no Pantanal, o que representa cerca de 9% do bioma.

Fronteira entre Brasil e Bolívia

O encontro dos territórios da maior planície alagável do mundo ocorre na região da Serra do Amolar, que é reconhecida como Patrimônio Nacional da Humanidade e santuário da biodiversidade.

Conforme divulgado pelo Correio do Estado de no domingo (11), a região entre os dois países está sendo monitorada após as baixas temperaturas registradas neste final de semana.

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