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16/08/2022 às 13:32, Atualizado em 16/08/2022 às 13:50

ARTIGO: Ser pacificador é preciso!

Por - Wilson Aquino

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Divulgação

O poderoso impacto da internet na vida da sociedade brasileira trouxe grandes benefícios com a enxurrada de notícias e informações de toda ordem às pessoas. Isso permitiu, por intermédio das mídias sociais principalmente, a difusão e troca de informações, inclusive com a manifestação de opiniões próprias, em especial sobre assuntos polêmicos como política e futebol.

O lado negativo de toda essa evolução é que os debates se acirraram, aumentando os conflitos de ideias e pensamentos divergentes. Surgiram os desentendimentos, brigas e contendas que resultaram no rompimento de amizades e até vias de fato mesmo entre parentes, amigos e colegas de trabalho.

Os ânimos andam exaltados e não apenas por intermédio dos eletrônicos como celulares, tabletes e computadores. As ruas, redes sociais e ambientes fechados têm sido palco de conflitos, onde lamentavelmente a intolerância ao contraditório tem prosperado e provocado sequelas negativas entre as partes.

Essa intolerância era previsível, já que nenhuma pessoa ou assunto, incluindo aí até mesmo o Salvador Jesus Cristo e Seu Evangelho restaurado, estão imunes a este fenômeno social da polarização das vozes e ideias. Entretanto, não podemos seguir essa “onda” e proceder da mesma forma, sendo inconsequentes.

Temos o poder e capacidade de sermos diferentes. De não embarcarmos nessa “corrente”. Podemos e devemos remar contra e sermos pacificadores em meio a tanto tumulto e discórdia existente entre as pessoas.

Jesus Cristo, quando andou pela Terra, ensinou como viver, naquela época e agora, em um mundo repleto de contendas: “Bem aventurado os pacificadores”, declarou Ele, “porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt. 5:9).

Ele ensinou também que não erradicamos o mal com mais mal. Assim sendo, precisamos nos conscientizar de que todos, absolutamente todos, são filhos especiais de Deus, e que o objetivo maior da vida é sermos bons uns com os outros, respeitando as diferenças para trilharmos o caminho que Ele traçou para cada um de nós, sempre alicerçados em Seus ensinamentos e mandamentos.

Sabendo disso, de que todos fazemos parte de um Plano Grandioso de Salvação, toda e qualquer discórdia do cotidiano torna-se insignificante e desnecessária de se levar adiante. Não vale a pena ser intolerante e cultivar a raiva, o rancor, o ódio ou qualquer outro sentimento negativo, que só se reverte em mal para aquele que o detém. É preciso deixar o orgulho de lado e ser pacificador. Perdoar as ofensas e trabalhar para que os ambientes sejam harmoniosos e agradáveis.

Dallin H. Oaks, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma que: “Os seguidores de Cristo devem ser exemplos de civilidade. Devem amar todas as pessoas, ser bons ouvintes e mostrar respeito por suas crenças genuínas. Embora discordemos, não devemos ser desagradáveis. Nossa posição e comunicação em assuntos controversos não devem ser contenciosos”.

Outro membro da mesma igreja, Gordon B. Hinclkey afirmou: “Precisamos aprender a conceder espaço e respeito pelas pessoas que são tão sinceras em suas crenças e práticas quanto nós”.

Mesmo procurando ser mansos, evitando a discórdia, não devemos fazer concessões ou diminuir nosso compromisso com a verdade que compreendemos. Não devemos abrir mão de nossa condição e de nossos valores. Mas agir com segurança e tranquilidade, pois “os sábios desviam a ira” (Pv. 29:8).

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