Publicado em 07/03/2022 às 13:00, Atualizado em 07/03/2022 às 15:43

ARTIGO: “O caminho é longo e exige coragem”

Por - Rosalina Ramos Lopes

Redação,
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Professora - Rosalina Ramos Lopes

ELAS são únicas, fortes, importantes, capazes e persistentes, por isso, hoje é dia de homenageá-las. Especialmente as trabalhadoras e inspiradoras – negras, brancas, asiáticas, indígenas, jovens, idosas, estudadas ou sem escolaridades residentes em Nova Andradina. Essa data, por questões históricas, é uma representatividade da luta por direitos e conquistas delas. Ao contrário que muitos pensam sobre o surgimento desse dia baseado num terrível incêndio onde morreram mulheres carbonizadas, sem dúvida, esse sim foi um marco. No entanto, os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento e se perpetuam. Assim sendo, hoje é para HONRAR as lutas femininas, as conquistas, o empoderamento, enfatizar a transformação social e direitos igualitários que a lei nos propõe.

Contudo, essa data não é apenas comemorativa pronta e acabada, pelo contrário, há muita luta pela frente. Entender que ‘receber’ flores nesse dia, não é sinônimo de aceitar ser ‘açoitadas’ por elas, é aprender dizer, NÃO ou SIM, sem punição depois. Infelizmente ainda existem tantas atrocidades contra mulheres, mas isso não as intimidam, ao contrário, encorajam e reforçam as lutas e as conquistas do seu espaço, citados no “Art. 5° Todos são iguais perante a lei (...), I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Embora estejam nos termos da Constituição” é importante diariamente modular as ações, debater, refletir, lutar por mudanças que respeitem, valorizem as mulheres na sociedade e no mundo.

Levando em considerações esses aspectos, conclui-se que apesar de grandes avanços, na prática, é preciso que seja feito algo sem ser baseados em machismo ou misoginia. É necessário ter em mente que o esforço deve ser de todos, homens e mulheres, ambos precisam combater a violência contra as mulheres, acreditarem num mundo mais justo e igualitário, desmistificar o ideal feminino de ‘sexo frágil’, contemporizar essa igualdade e sua potencialidade física, moral, intelectual, as respeitar como cidadãs, dignas de liberdade e conquistas. Desse modo, UM FELIZ DIA DA MULHER.

Formada em Letras pelas FINAN/FALENA, Pedagogia FINAN/ FENA e Psicopedagogia IESNA, Pós-Graduação em Deficiência Auditiva: Tradução e Interpretação em Libras IESF, subárea Análise do Discurso, pela UEMS.

Autora: Rosalina Ramos Lopes