Publicado em 12/05/2024 às 06:30, Atualizado em 11/05/2024 às 17:19

ARTIGO: Nem toda Mãe consegue triunfar

Por - Wilson Aquino

Redação,
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Divulgação

Ser mãe é encarar uma tarefa repleta de imensas responsabilidades e complexidades. Desafio que se intensifica na contemporaneidade, onde muitas mães também contribuem economicamente para o sustento de suas famílias. Especialmente desafiador é para aquelas que, devido a várias circunstâncias, assumem sozinhas tanto a educação quanto o sustento dos filhos.

Infelizmente, nem todas as mães conseguem triunfar nesse papel, que exige proporcionar uma sólida formação moral e educacional. Uma preocupante manifestação dessa realidade é a grande quantidade de jovens que não estudam nem trabalham, a chamada "Geração Nem Nem", que já soma mais de 10 milhões de pessoas.

Ademais, é alarmante o crescente envolvimento de muitos jovens com drogas, álcool e atividades criminosas, como roubo e tráfico. Frequentemente, essas trajetórias maléficas são fruto de lacunas na educação familiar, onde pequenos desvios de conduta, não corrigidos a tempo, tanto pelo pai como pela mãe, com firmeza, amor e sabedoria, transformam-se em hábitos nocivos que persistem até a vida adulta, quando mudanças se tornam quase impossíveis.

Uma mãe e um pai diligentes buscam estar atentos ao filho em todas as situações, ensinando, orientando e prevenindo problemas. Um exemplo notável é o de uma mãe que inspeciona regularmente a mochila escolar do filho, uma medida preventiva adotada após ele trazer para casa objetos que não lhe pertenciam.

Além disso, a inclusão de valores e ensinamentos religiosos no lar desempenham um papel crucial na formação moral das crianças. A prática de princípios cristãos, como compaixão e amor ao próximo, exemplificados por Jesus Cristo, oferecem uma base sólida para o desenvolvimento ético e espiritual, que protegem contra más condutas. Estudos indicam que crianças criadas em ambientes religiosos frequentemente mantêm-se em caminhos positivos ao longo da vida. A Bíblia também confirma isso em Provérbios 22:6: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.

Esse panorama ressalta a importância de uma maternidade e paternidade conscientes e proativas, que não apenas cuida, mas também prepara cidadãos responsáveis e éticos para o mundo. Reconhecer e valorizar o papel multifacetado das mães é essencial para construir uma sociedade mais justa e equilibrada. Além disso, a maternidade moderna exige uma constante negociação entre o ideal e o possível, balanceando as demandas da vida profissional com as responsabilidades domésticas, o que frequentemente resulta em um ciclo de culpa e frustração que impacta a dinâmica familiar.

O suporte social e institucional é, portanto, crucial para amenizar esses desafios. Políticas públicas que ofereçam programas de apoio às mães trabalhadoras, como creches de qualidade, licenças-maternidade adequadas e flexibilidade no trabalho, são fundamentais para que as mães possam desempenhar seu papel sem sacrificar sua saúde mental ou carreira. O apoio do marido (ou ‘ex’), da família e da estrutura pública, também desempenham um papel vital, proporcionando o equilíbrio necessário na vida das mães.

É igualmente indispensável reconhecer e valorizar a diversidade das experiências maternas, que variam devido a diferenças culturais, socioeconômicas e individuais. Uma abordagem mais inclusiva e compreensiva sobre a maternidade deve prevalecer, onde respeitamos as inúmeras maneiras pelas quais as mulheres optam por exercer esse papel essencial, eliminando julgamentos e pressões sociais que aspiram a uma perfeição materna inatingível.

Ao promover o diálogo sobre a maternidade tanto em esferas públicas quanto privadas e apoiar iniciativas que fomentem uma paternidade responsável e compartilhada, estamos não apenas investindo em um futuro melhor para nossas crianças, mas também honrando e elevando as mães, cuja influência é imensurável e vital para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e empática. Neste Dia das Mães, celebremos não só a maternidade, mas o papel transcendental que as mães desempenham na moldagem das futuras gerações.