Apenas 20% da população se preocupa em combater focos do Aedes

Atitudes rotineiras nas residências e ambientes de trabalho podem ajudar a combater a proliferação do Aedes Aegypti e manter bem longe o mosquito de nossas vidas. Mas simples cuidados no dia a dia parece não preocupar a população, que pouco se compromete em auxiliar no combate.

Segundo a Coordenadoria de Controle de Vetores do Estado, 89% da população têm conhecimento sobre o que é preciso fazer para eliminar os focos do Aedes, no entanto, apenas 20% concretizam o que é necessário.

Evitar o acúmulo de água parada é a forma mais eficaz de se prevenir contra os focos do Aedes, conforme o gerente do Programa de Controle de Vetores do Estado, Marcio Luiz de Oliveira.

Outras medidas são consideradas eficazes quando o mosquito já é adulto, como a instalação de telas em portas e janelas, o uso de repelentes corporais, inseticidas em spray ou ainda repelentes elétricos que prometem espantar esses insetos por até 10 ou 12 horas.

Apesar de não ser recomendado por médicos, já que pode provocar problemas respiratórios, o repelente em espiral é também considerado eficiente. Acesso com fósforo, esse repelente libera uma fumaça que espanta os mosquitos, mas só deve ser usado em ambientes abertos ou em locais onde não haja energia elétrica.

O Aedes Aegypti diminui sua atividade nos períodos de inverno ou em ambientes com temperaturas mais amenas. Uma das dicas feita por Marcio, é para quem tem ar condicionado em casa, pois manter a temperatura a baixo de 22ºC, pode inibir a ação do mosquito. Ideal durante a noite.

Conteúdo - Correio do Estado